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domingo, 29 de janeiro de 2012

Yemanjá Rainha do Mar

Iemanjá é a Rainha do Mar e as suas representações no Candomblé são Asèssu, a Iemanja vestida de verde e Assabá, a Iemanja vestida de azul. Com o nome derivado da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” que significa “Mãe cujos filhos são peixes”, Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá. Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá.

Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta.
 Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades[2]. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a “Janaína do Mar” e como canções litúrgicas.

Pierre Verger ou Pierre Edouard Leopold Verger foi um fotógrafo e etnólogo autodidata franco-brasileiro, babalawo, que é um sacerdote Yoruba. Verger dedicou a maior parte de sua vida ao estudo da diáspora africana, as religiões afro-derivadas do novo mundo, bem como os seus fluxos culturais e econômicos resultando de e para a África. No livro Dieux D’Afrique registrou: “Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros.”
No Brasil, Iemanjá é muito popular entre os seguidores de religiões afro-brasileiras. Em Salvador ocorre no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à “Rainha do Mar”. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a dividade. A celebração também inclui o tradicional “Banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
 Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
As qualidades da rainha do mar
 Yemowô – que na África é mulher de Oxalá,
 Iyamassê – é a mãe de Sàngó,
 Yewa – rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
 Olossa – lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
 Iemanjá Ogunté – que casa com Ògún Alagbedé,
 Iemanjá Asèssu – muito voluntariosa e respeitável,
 Iemanjá Saba ou Assabá – está sempre fiando algodão é a mais jovem.
* Dia: Sábado.
 * Data: 2 de fevereiro.
 * Metal: prata e prateados.
 * Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
 * Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
 * Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
 * Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.
Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá da Mitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem. No Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão pelo mar.
A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais.
A festa católica acontece na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.
No Brasil, Iemanjá na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças e animais domésticos.
Fonte: Wikipédia

sábado, 28 de janeiro de 2012

02 de Fevereiro - Dia da Cigana Yasmin

 DÔCE CIGANA YASMIN

            Um grupo de ciganos chegou ao Chipre, a pérola do Mediterrâneo.
             Conta uma lenda antiga que Vênus, a deusa da beleza e do amor, nasceu das águas espumejastes de Chipre.
            Não é difícil compreender por que os antigos acreditavam nesética fabula; a ilha, fulgurante de luz e de cores, circundada por um mar límpido e azul, é realmente um lugar encantador.
            E esse lugar tão lindo foi testemunha de um acontecimento com a cigana Yasmim.
            O grupo Natasha estava acampado em Limassol, quando as moças do grupo foram para a “água grande” (a praia) para se banhar e se divertir.
            Em dado momento, a cigana Nazira veio correndo e gritando desesperadamente:
            - A água grande levou a cigana Yasmim!
            Correram todos do grupo para a água grande, para socorrer a cigana, mas nada viram: o mar havia tragado seu corpo.
            Então, o Kaku revelou a todos que a cigana havia morrido.
            O grupo todo se ajoelhou e começou a rezar.
            Permaneceram ali para esperar que a água grande devolvesse o corpo da cigana.
            Passaram-se vinte e um dias e nada aconteceu.
            Quando se completaram vinte e três dias, á noite, a Lua cheia surgiu e clareou toda a ilha.
            O cigano Vlaz, que era o pai de Yasmim, foi para a areia e começou a rezar de olhos fechados.
            Em dado momento, abriu os olhos e avistou um peixe grande que, pulando, veio em sua direção.
            Ele ficou paralisado com o que via.
            A cigana Yasmim sai das águas e se dirigia a ele, dizendo:
            _ Pai, não fique triste. Eu não sou mais da terra, e sim as água grande.
            Não fique esperando meu corpo, porque ele foi engolido pelo peixe grande.
            Estou feliz e daqui protegerei todo o grupo Natasha.
            Peça a Kaku que levante o acampamento e eu irei levá-los para um lugar que tenha mais terra; e que nunca mais o grupo Natasha acampe num lugar cercado de água grande (em ilha).
            Yasmim deu ao pai uma concha grande e pediu que a entregasse ao Kaku como prova de tudo o que ela dissera; e, voltando para a água grande, desapareceu.
            Vlaz foi para o acampamento e revelou o acontecido ao Kaku.
            Na manhã seguinte, o Kaku revelou o acontecimento para o grupo e resolveram levantar acampamento.
            Embora tristes, sabiam que, daquele momento em diante, a cigana Yasmim seria sua protetora na água grande.
            Quando os ciganos se despediram de Chipre, o povo da localidade ofereceu para cada cigano um pão.
            Essa é uma tradição da ilha.
            Depois, os ciganos foram embora de Chipre, viajando em cima da água grande para outros países.
            È por esse motivo que o grupo Natasha tem um enorme respeito pelo mar; é por isso, também, que os membros do grupo não energizam pedras em águas salgadas e evitam se banhar no mar.
            No dia 02 de fevereiro, o grupo Natasha leva para o mar presentes para a cigana: comida, doces, Frutas, perfumes, pó-de-arroz, sabonete.
Também faz um coração de flores brancas e oferece a Yasmim nas águas grandes.
Todo o grupo se ajoelha na areia da praia e reza em agradecimento, pedindo proteção.
            Fazem isso porque essa história se passou no dia 02 de fevereiro de 1902, quando o Kaku era o cigano Romão, avô da cigana Yasmim.
            Yasmim tinha pele clara, cabelos e olhos pretos.
Suas Roupas
Iasmim usava vestido longo na cor azul-celeste, com mangas bufantes até os cotovelos.
Seus Adereços
Ela trazia na cabeça, em dias de festa, um diadema de pérolas.
Nas orelhas usava brincos de ouro, com águas-marinhas e pérolas.
Sua Magia
Essa Cigana fez a passagem muito jovem, mas já tinha suas cartas com os símbolos do seu clã.
A fase da Lua da sua preferência era a cheia.
Suas oferendas devem ser colocadas sempre em frente ao mar e, se for possível, sempre no dia dois de fevereiro: foi nesse dia que foi para o mundo espiritual, no mar, próximo a Ilha de Chipre.
Nunca devem ser colocadas velas coloridas para essa Cigana, pois ela só aceita velas azuis.
Autora: Ana da Cigana Natasha
Livro: Ciganos do Passado Espírito do Presente
Editora: Pallas
            Apresenta-se como uma jovem mulher, pele morena clara, cabelos longos e  negros.
            É muito suave ao falar e carinhosa com todos.
            Vibra na cor azul e verde.
            Prefere os metais prateados aos dourados, usa tornozeleira, brincos e pulseiras, não usa lenços.
            Gosta muito de dançar, as vezes lê as cartas em suas consultas
            Em sua manifestação na umbanda, trabalha cruzada  com yemanjá.
            Atua mais nos casos de amor, que em outras questões.
            Ajuda com sua dôce magia a esquecermos amores não  gratos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cancelamento Gira de Oxóssi e Caboclos

Cancelamento Gira de Oxóssi e Caboclos



Em virtude de problemas de força maior, Gira de Oxóssi e Caboclos que seria realizada em 20.01.12, foi cancelada.

Obrigada pela compreensão.


Mãe Carmen de Xangô

domingo, 8 de janeiro de 2012

Primeira Gira de 2012 - Oxossi e Caboclos

Primeira  Gira de 2012

Festa de Oxossi e Caboclos

20.01.12 – às 19:00



Okê Arô Oxóssi, Okê Odé



Oxossí, Orixá da Prosperidade e Fartura.


A Tenda  Espírita Vovó Mª Conga de Angola convida à todos a participar de nossa Gira em Louvor a Oxossi e a todos os Caboclos.
Oxossi é Orixá das Matas e Florestas, trabalha com energia da vitalidade, prosperidade e saúde, o Grande Caçador da Umbanda, que é representado por todos os nossos amados Caboclos.





Faremos uma bela homenagem a esses seres maravilhosos, em especial ao Caboclo Sete Flechas, que nos enche de Luz, de amor, de coragem para seguirmos adiante em nossa luta e conquista de nossos objetivos.

Neste dia haverá passes e consultas com os Caboclos.

Que nosso amado Pai Oxossi e todos os Caboclos nos encham de Luz.

Salve nosso Pai Oxossi

Okê Arô! Okê Caboclo!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cancelamento Festa Cigana

Cancelamento Festa Cigana

Em virtude de problemas de força maior, a festa cigana que seria realizada em 07.01.12, foi cancelada.
Obrigada pela compreensão.

Mãe Carmen de Xangô